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Bichana/Chana (Pereira)

Raça: Europeu Comum

Não se sabe nem onde nasceu, nem quando nasceu a Bichana. Sei que há quatro anos, em Junho de 2000, uma vizinha, conhecedora da minha mania por gatos, me perguntou se já tinha reparado numa gatinha muito magrinha que tinha tido filhotes num terreno em frente, lá para o meio de umas pedras. Como não me tinha apercebido de nada, fiquei à espera. Daí a algum tempo, vi aparecer, pela rua acima, uma coisinha linda, muito, muito, muito, muito magra. Já vi muitos gatinhos magrinhos, doentes, enfim. Mas a Chana não parecia doente; estava tão magra que, vista de cima, parecia uma ripita e a largura do seu lombinho fofinho era exactamente a da coluna. Nem mais, nem menos. Chamei-a e veio ter comigo, a miar. Fiz-lhe festas e deixei-a, para ver onde estariam os filhotes. Mas a fome era muita e a esperança deve ter-se reacendido porque ela fincou ali o traseirinho. Fui buscar-lhe comida, que devorou, e vi-a enfiar-se por baixo da rede (não sei como) e chamar os filhotinhos (3 coisinhas lindas). Durante uma semana fui alimentando, quer a mãe, quer os flhotes, apesar de a Bichana ter continuado a caçar para os alimentar. Ao fim desse tempo, por volta das dez e meia da noite, quando regressava a casa, encontrei a Chana e a família, debaixo de um carro, à minha espera. Apanhei um susto só de imaginar que se meteriam no carro, que seriam atropelados, que seriam mortos por um cão. Felizmente, tinham fomeca e, um a um, dirigiram-se a mim e fui enfiando cada filhotinho no carro, que tinha acabado de parar. Depois, fui guardá-los e voltei para agarrar a mãe. Já dormiram aconchegados. Tive o privilégio de assistir, durante quase dois meses, ao trabalho da Chana como mãe, que era fenomenal. Tomariam muitas mães humanas saber conciliar a disciplina, com o carinho e a brincadeira. Até serem separados (com o aval da Chana), para serem adoptados (porque não podia ficar com eles...), guardaram o ritual de se juntarem todos no cesto (metade de fora, pois, já que eram granditos) e de ficarem a mamar o vazio, pois a Chana já não tinha leite para dar. E ronronavam todos, numa sinfonia especial. A Bichana tem a cauda mais expressiva que eu já vi: cada ossinho tem vida própria e é capaz de executar os movimentos mais fascinantes (como, por exemplo, mexer apenas a pontinha, para cima e para baixo). É a campeã das amassadelas e é, quanto à atitude que tem na vida (basta a ver a forma como sobe as escadas da minha mãe - minha vizinha), uma mistura de "Lady", com princesa, duquesa, marquesa e condessa. A Bichana é Bichana porque foi o único nome que aceitou como seu (a nenhum outro respondia).


» bixana ( Alexandra Soares) » [ Europe/Lisbon ] 2004/09/11 18:45
Parabéns por terem sido adoptados por uma gatinha tão linda!!!! Os gatos sabem bem quem escolhem para papás!!! clap.gif biggrin.gif

» Colorau ( Cláudia Soares) » [ Europe/Lisbon ] 2004/09/11 16:40
Que linda história de adopção! smile.gif

» nestum ( Margarida Alves) » [ Europe/Lisbon ] 2004/09/11 14:28
Que história linda, adorei!! :Love:

» Scarlet ( Isabel C.) » [ Europe/Lisbon ] 2004/09/11 12:54
Parabéns pelo salvamento e adopção da Bichana! Os gatos sabem tão bem escolher os seus donos! smile.gif
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