Lunna

Raça: Siamês D. Óbito: 2004-10-20

Esta é a Lunna.

Esta pequenita entrou nas nossas vidas no domingo, dia 17 de outubro.

Depois do almoço, que tinha sido peixe, resolvemos levar as sobras à ninhada duma casa vizinha. Qual não foi a surpresa quando lá chegamos e eles estavam esfomeados, pois comeram o peixe, e arroz com carne que entretanto fomos buscar do Snif!

Chamou-nos a atenção uma pequenita, aparentemente a mais esfomeada, e também a mais pequena! Peguei-lhe, fiz-lhe umas festinhas, e vi que ela estava cheia de pulgas enormes!!! Não bastava a fome, ainda tinha aqueles parasitas a tirarem-lhe o sangue!

Levámos para casa, e demos um banho com champoo insecticida, com todo o cuidado para nao chegar ao focinho (achei que era um risco cujos beneficios compensavam as possiveis consequencias nefastas), e ela, apesar de nõ gostar muito, nem arranhar tentou!

Secámo-la com muito cuidado, para ela não se constipar, e entretanto decidimos ficar com ela!

Fomos comprar comida e areia, e passamos o resto do dia a tentar que o snif não a assustasse demasiado, já que ele ficou louco, sempre a querer ve-la, lambe-la, ter a certeza que estava bem... E ela às tantas deixou de se assustar e 2 dias depois já lhe dava turrinhas! Um doce de ve-los juntos!

Fomos ao vet com ela, e percebemos que a desnutrição estava mais grave do que pensavamos, mas já que o Snif tb estava em mau estado quando o adoptamos e agora está todo saudável, ficamos com esperança!

Infelizmente, no dia seguinte, quando cheguei a casa, encontrei-a gelada, e passado o primeiro choque peguei-lhe para ver se conseguia sentir algum pulso apesar da temperatura baixa! Para meu horror, ela estava rígida... Entrei em pânico, nunca tinha tido esta experiência, e espero sinceramente não voltar a ter! Esta sensação de tempo roubado, de ter tanto para viver com ela que já não posso, querer vê-la crescer e ficar bem... Bom, infelizmente tudo isso não passou de sonhos...

Fica a imagem daquela gatinha que se entregou aos nossos cuidados, e que passava horas a ronronar ao nosso colo, miando indignada quando a tentavamos tirar de lá. Vai sempre ter um lugar muito especial no meu coração, apesar do pouco tempo que tivemos juntas