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"Cãotradição"

No contraditório de muitos gestos e comportamentos do cidadão urbano, há hábitos que criados com a sazonalidade de modas e um deles é o de ter cães em apartamentos não preparados para o efeito e com as consequências daí derivadas, em termos de conflitualidade intervizinhos, neste caso denominados condóminos, e de repercussões no espaço exterior de arruamentos e jardins das redondezas. Por que têm as pessoas cães em casa?

A resposta não será unívoca, pois passa pelo território da solidão e do isolamento, das reminiscências de raízes rurais ainda presentes no inconsciente do urbano e da sua ligação afectiva àquele companheiro doméstico, da necessidade de se sentirem mais seguras pela proximidade de tal companhia e, também, por uma certa "moda", que apela à empatia por estes animais e gratifica no inconsciente o gesto do seu protector.

Até aqui tudo certo, são razões sociais e sociológicas e dos misteriosos territórios dos afectos, por vezes até desajustadas das circunstâncias espaciais e materiais de suporte a tais hábitos e comportamentos, mas a decisão ou compromisso de ter ou adoptar um animal da raça canina, arrasta outras implicações de responsabilidade e convivialidade urbana que não podem nem devem ser ignoradas.

Implicações sanitárias e higiénicas, sobretudo, na medida em que "o bicho", por muito simpático e de bom feitio que seja, tem os seus humores e naturais irritações, tem voz e chega a incomodar quando a usa com destempero, tem necessidades fisiológicas e não prescinde delas, mesmo que disciplinado em horas e modos de as satisfazer.

Significa isto que derivam daqui compromissos e responsabilidades para os donos que estes não podem enjeitar, trazendo simplesmente os bichos à rua para fazerem as suas necessidades atrabiliariamente em qualquer canto ou esquina, muitas vezes à porta do prédio vizinho, quando não do próprio prédio. Dir-me-ão que tal é uma questão de educação e civismo, não dos caninos a quem não se reconhece racionalidade, mas dos donos que, por desleixo e pouca preocupação com o "bicho", expressam o seu baixo padrão educativo e cívico.

As câmaras, o Porto é um exemplo recente, têm vindo a criar "apoios" em locais estratégicos para colmatar esta falha, mas não podem ter um fiscal ou outro funcionário que seja, atrás das meninas e senhoras, cavalheiros e jovens, que ao fim da tarde ou cair da noite, sobretudo, saem à rua com o seu cão para este se desembaraçar dos seus apertos intestinais. É lamentável ver-se o descaramento, o termo popular seria "a lata", com que tantas pessoas incentivam o seu "animal de estimação" a defecar no meio do passeio, no canteiro mais próximo ou na esquina do prédio e seguem calmamente, como se aquilo fosse um direito, não do bicho, claro, mas do dono do bicho, que quer exibir o seu estatuto de portador de canino sem arcar com os deveres inerentes.

Tudo isto não é mais do que falta de civismo e, se pensarmos bem, talvez seja até o espelho público dos comportamentos privados de muita desta gente. Andou bem a câmara portuense e outras, em dotar locais potencialmente mais concorridos de caninos de recipientes com plásticos de apoio para que os donos dos ditos não precisem de trazer o saquinho de plástico de casa, mas, como já referido, isto é o contributo dos dinheiros públicos da autarquia, ou seja, de todos nós. Agora, daqui para a frente, está o dever e a educação de cada um, e, sobre isso, nada melhor que cada um responder a si próprio, pensando nos outros, mesmo que eles o não estejam a ver.

Que diacho, será isto uma cãotradição tão difícil?

Autor: José Mota

http://jn.sapo.pt/2006/08/30/porto/caotradicao.html




- Becas (Fernanda Ferreira) [ Europe/Lisbon ] 2006/09/04 14:02

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» Katy ( Katiuscia Brito) » [ Europe/Lisbon ] 2006/09/08 16:37
Na minha opinião - não dar muita importância.
Quantas vezes não deparamos com seres humanos a urinarem nas esquinas?
E os animais é que são irracionais...

» SilverNymph ( Nídia dos Reis) » [ Europe/Lisbon ] 2006/09/06 21:21
Sinceramente não percebi a intenção de quem escreveu o artigo. A meu ver é basicamente dizer que ter um cão é uma frivolidade imposta pela tradição de ter ter (por ter) um cão e isso é uma afronta às sociedades urbanas que têm de conviver com o barulho e a suposta sujidade. Entendi bem? Digam-me se é isto... é porque se é fico incrédula. Realmente futil são artigos do género, por esta ordem de ideias, também não se tinham filhos porque eles também fazem bastante barulho, nem se tinham carros para não incomodar com os fumos, as buzinas, os barulho dos motores... Não será muito mais despendioso ñinguém ter cães e o estado pagar aos canis? Ou será que este senhor quer promover o abate de todos os cães? Mais uma vez... acho que não entendi.

» luna.zoe ( Ana Páscoa) » [ Europe/Lisbon ] 2006/09/05 18:21
Depois de ler isto fiquei a pensar qual será a opinião deste Sr sobre aquele gesto tão tipo português que é cuspir no chão.
Se calhar acha que é uma tradição!

» D. Etelvina ( D. Etelvina) » [ Europe/Lisbon ] 2006/09/05 16:50
Depois de ler esta conversa de m**** sobre a m**** que tanto parece preocupar o plumitivo, só me ocorre dizer que me preocupa muito mais a m**** gerada pelos comportamentos humanos e pelos moralistas que escondem o Sol com a peneira das virtudes cívicas. Também me apetece recomendar-lhe que consulte o dicionário antes de empregar palavras caras como "atrabiliariamente". Decerto quis dar um arzinho de cultura, que fica sempre bem, mas o seu uso ignorante torna a prosa tão caricata quanto os devaneios pseudo-sociológicos com que primeiro nos presenteou. Se gosta ou não gosta dos tais saquinhos pagos também por ele, não sei, nem me preocupa. Eu uso aqueles que pago de cada vez que compro fruta ou legumes ali em frente, mas prefiro pagar elementares medidas de higiene com os meus impostos a subsidiar despesas sumptuárias e inúteis ou reformas de luxo asiático quando a que me espera pouco mais me permitirá do que uma caixa de cartão debaixo da ponte mais próxima.

» anajorge ( Ana Antunes) » [ Europe/Lisbon ] 2006/09/05 15:45
O artigo é dúbio, gosta ou não gosta? apoia ou não apoia?

Pipagata - Assino por baixo wink.gif

» pipagata ( Tité) » [ Europe/Lisbon ] 2006/09/05 14:58
Porque desde sempre, e não necessitei que qualquer articulista (?) me chamasse a atenção para tal, apanho os dejectos do meu cão, não me sinto, portanto, nesse ponto, nada atingida por este artigo. O mesmo não posso dizer do restante conteúdo. Este senhor está preocupado com o custo dos saquinhos plásticos gastos na manutenção da higiene pública. Tem todo o direito. Porém, a mim, assiste-me também o direito, de ficar mais preocupada com os altos custos dos veículos em que se deslocam os nossos governantes, também pagos por todos nós, sendo este apenas um pequeno exemplo das muitas preocupações que tenho com os gastos públicos. Deixo-vos, como nota final esta reflexão: A m**** dos cães é lavável e bio-degradável, a poluição que os tais veículos de luxo provoca, é mortífera.


Nota: Enviei ao autor (gomes.fernandes@europlan.pt) cópia deste meu comentário.

» netinho ( Sílvia Neto) » [ Europe/Lisbon ] 2006/09/04 16:19
Sem querer parecer "ignorante" o artigo está escrito de tal forma que : ou as pessoas n o leem até ao fim pq tem palavreado demasiado caro... ou as que conseguem ler até ao fim, ficam indicisos se afinal está a favor ou contra o animal sad.gif mad.gif

» hecep ( Helena Cepeda) » [ Europe/Lisbon ] 2006/09/04 15:11
E as mijadelas humanas na via pública, para quando a erradicação?

» lagutrop ( anaviannunes@netcabo.pt) » [ Europe/Lisbon ] 2006/09/04 14:45
Lamento mas não gostei nada deste artigo.

Afinal ter um cão não é um direito nosso? Porque é que se tem de falar de solidão e outros quejandos?
Não se pode ter um cão apenas porque se ama animais?

Deviam apanhar-se os dejectos, concordo plenamente.

Mas e as beatas, as escarradelas, as seringas e os preservativos abandonados não serão ainda piores para a saude publica?
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