Compreender o nosso humano Cães podem ter donos, gatos têm serviçais. Lembrem-se sempre disto para uma feliz relação gato-humano. Para ter a certeza de que o humano compreende que tu és um gato alfa, a cabeça da família e o líder incontestável, começa por instituir imediatamente o programa de redução de status. O teu humano tem que aprender que tu tens a primazia sobre todas as cadeiras, camas e podes por-te no meio do caminho quando te apetece. És SEMPRE o primeiro a ser servido e a sair ou entrar pelas portas antes dele. Um humano feliz sabe qual é o seu lugar na hierarquia da casa… bem abaixo do gato.
| Autor: Ana Bazan |  | | Um colchão humano |
Lembra-te: humanos têm a idade mental de um gatinho cego de uma semana. Não podem expressar-se numa linguagem corporal porque não têm cauda ou bigodes; o seu cabelo não se põe no ar e as orelhas são completamente inflexíveis. Só conseguem aprender algumas poucas palavras do vasto vocabulário corporal felino.
Embora o humano não possa falar a linguagem dos gatos, faz alguns sons que nada querem dizer e podem ser totalmente ignorados. Só alguns sons humanos são dignos de ser lembrados. Mantém os ouvidos bem abertos para um vocábulo humano desagradável - o som de ”veterinário”. Quando ouvires esse som sai de casa por todo o dia ou, se não puderes fazê-lo, esconde-te o melhor possível.
Também podes detectar o som repetido de “Tareco”, ”Bolinhas”, ou “Xinha”. Estes sons, são uma tentativa primária dos humanos para tentar chamar os gatos. Os cães vão quando são chamados, nós os gatos, tomamos conhecimento e vamos quando nos apetece – às vezes.
Uma série de guinchos humanos podem querer dizer contentamento ou pânico. Quando esses guinchos são a seguir ao presente de um rato na cama podemos ter a certeza de que é de contentamento por tão delicioso presente.
Sons a que vale a pena responder, incluem:
- O som de uma lata a abrir;
- De uma faca da cozinha na tábua do peixe;
- O ruído de um saco de compras
Põe-te, rapidamente, na cozinha.
Durante a sua domesticação pelos gatos, os humanos perdem a maior parte do sentido do cheiro. O sentido, óbvio, do roçar do queixo ou de afiar as garras, nada significa para eles. O teu humano não percebe que isso é a tua forma de transformar uma casa num lar, misturando o teu cheiro com o cheiro do humano.
Se o humano não te compreender, começa a fazer um pouco de Serviço Social visitando os humanos solitários da tua rua. Poderão estar em casa enquanto o teu humano foi trabalhar. No Inverno isso significa que tem o aquecimento central ligado quando o da tua casa não está.
Nunca é tarde para encontrar uma segunda casa.
Autor:Celia Haddon
Tradução: Zica CC |
