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Cães abandonados têm ordem de despejo

Autor: Virgílio Rodrigues/JN
Polémica é suscitada por cães abandonados acolhidos pela Agir
A Câmara de Vila Nova de Poiares deu um prazo de cinco dias à Associação Agir pelos Animais para retirar todos os cães que se encontram na Quinta da Moenda. A Agir interpretou a ordem de despejo como uma atitude "persecutória" por parte do presidente da Autarquia, Jaime Soares, enquanto o autarca a acusa de dizer "mentiras monstruosas". Um diferendo que até já levou à intervenção da Polícia Municipal e da GNR (ver, mais abaixo, "Intervenção da Polícia").

A quinta em causa é utilizada pela Agir há mais de dez anos, para aí recolher e cuidar de animais abandonados. O presidente da Associação, Samuel Vieira, estranha que só há cerca de um ano os animais passassem a constituir, para a Câmara, "um problema de saúde pública". Acrescenta, por outro lado, que tal coincidiu com a denúncia que fez "de determinadas situações", referindo em concreto o abate de sobreiros, a que se diz ter oposto ou o "despejo de lixo em matas".

Numa carta enviada aos sócios, a Agir sugere que manifestem o seu desagrado pela situação quer à Câmara, quer à Junta de Freguesia de Arrifana. Nessa carta, os responsáveis da Associação afirmam que Jaime Soares "não só impediu a construção de um canil adequado às necessidades do concelho, como se revelou incapaz de criar uma alternativa". Jaime Soares desmente e garante ter oferecido à Agir um terreno alternativo àquele onde pretendiam construir o canil, não tendo obtido resposta. O autarca acusa ainda a Agir de ter levado para Vila Nova de Poiares animais provenientes de outros concelhos, deixando-os "ao abandono" na Quinta da Moenda e criando "instabilidade e mal estar às populações". Foi com base nestes argumentos que, segundo diz, a autarquia ordenou, em Junho, que fossem retirados todos os animais, o que a Agir cumpriu.


Entretanto, apareceram outros cães naquele espaço que a Agir, como responsável pela quinta, "alimenta, vacina, esteriliza e faz adoptar", refere-se na carta enviada aos sócios. Mas, os cães com que o presidente da Câmara "nos acusa de 'repovoar' a quinta foram lá abandonados por concidadãos seus", diz Samuel Vieira.

Intervenção da Polícia

O diferendo entre a autarquia e a Agir pelos Animais levou, ontem, à intervenção da Polícia Municipal (PM) e da GNR. Uns queixam-se de alegadas tentativas de agressão e outros dizem-se vítimas de tentativa de atropelamento. Segundo a versão de Jaime Soares, a PM foi chamada a intervir para proceder à identificação de Samuel Vieira, depois deste ter tentado "agredir e cuspir funcionários municipais" que se deslocaram à quinta para "fotografar os cães". Samuel Vieira confirma ter-se aproximado do veículo em causa - pensando até que "fosse mais um abandono de cães" - "mas fugiram quando lhes tentava perguntar o que pretendiam", considerando que a manobra feita com o veículo pôs em risco a sua integridade física, pelo que apresentou queixa na GNR por tentativa de atropelamento.

Autor: Paula Gonçalves



http://jn.sapo.pt/2006/11/14/centro/caes_abandonados_ordem_despejo.html



- Becas (Fernanda Ferreira) [ Europe/Lisbon ] 2006/11/14 23:14

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