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Esterilizar colónias mantém equilíbrio entre os felinos

CATUS PORTUGAL

Associação controla natalidade de gatos vadios, com ganhos para todos



Aparentemente, é um trabalho que não se vê. Os alvos desaparecem por escassos dias, depois voltam à sua vida em grupo e, a menos que se saiba, ninguém dirá que se trata de animais diferentes. Só que a diferença, perdoe-se a redundância, faz toda a diferença quando regressam à colónia, gatas e gatos estão esterilizados. É graças ao controlo da natalidade feito pela Catus que largas centenas de crias são poupadas a uma morte certa, nas zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto. Actuando a pedido de particulares ou de entidades públicas, a associação desempenha também um importante papel em termos de saúde pública.

Estima-se que, todos os anos, nasçam no nosso país cerca de 10 milhões de gatos errantes. Que é como quem diz, vadios. Desse universo, já de si assustador, são perto de 80% as crias que morrem nos primeiros meses. Por se tratar de animais que facilmente são atropelados e sofrem muito com o frio e com as doenças, compreende-se o porquê de tanta mortandade. Daí que a esterilização tenha como primeiro efeito "salvar" do nascimento gatinhos que, muito provavelmente, não chegam à idade adulta.

"Queremos que os gatos da rua tenham qualidade de vida. Para isso, o número de indivíduos numa colónia tem de ser estável", afirma Vítor Santos, porta-voz do núcleo do Porto da Catus Portugal-Associação Protectora do Gato. No terreno desde Janeiro do ano passado, as brigadas portuenses já esterilizaram 20 colónias, num total de 140 animais. No entanto, o trabalho destes voluntários ainda não é muito conhecido.

O crescimento desmesurado das colónias pode pôr em perigo a saúde pública. Além do mais, os cios não conhecem fronteiras e é muito normal os machos lutarem pelas fêmeas, com todos os inconvenientes que isso acarreta em termos de transmissão de doenças. Para ser eficaz numa colónia, "a esterilização tem de ser feita em gatos e gatas", diz Vítor Santos, acrescentando que esses animais são depois marcados "com um corte ligeiro na ponta da orelha esquerda", para que as autoridades sanitárias não os removam para os canis.

E como o gato caça o rato, há locais onde a existência de colónias estáveis se revela essencial. Por esse motivo, a Catus é muitas vezes chamada a actuar junto dos hospitais, como aconteceu, recentemente, no "Santo António", do Porto. "Manter lá uma colónia de 20 gatos era importante para o hospital. Os gatos têm um papel de limpeza de todos esses animais que andam por lá", garante aquele responsável.

Vítor Santos refere ainda que "há uma continuidade no trabalho", isto é, a associação acompanha a situação dos grupos esterilizados. "Gostaríamos também de fazer este trabalho em escolas", conclui. Até ver, os particulares têm sido os principais clientes.

Quatro mil animais em cinco anos

Proteger o gato errante é o principal objectivo da Catus, surgida em Lisboa no início de 2000 e hoje com núcleos em Carcavelos, Cascais-Estoril, Almada, Seixal-Barreiro e Porto, estando em formação o de Faro. Até hoje, esta associação já esterilizou entre 3500 e 4000 gatas e gatos, a uma média de 1500 animais por ano. As brigadas actuam apenas em gatos vadios, podendo ser chamadas por entidades ou pelos particulares que alimentam as colónias. O custo pela intervenção é de 25 euros por cada fêmea e de 15 por cada macho, a suportar por quem requisita os serviços e referente apenas ao material cirúrgico, visto que as operações são feitas, a título gratuito, em clínicas veterinárias com as quais a Catus tem protocolos. Contacto em Lisboa 213017648 (e-mail: contacto@catus.pt); Porto: 912395271 e 967386120 (catus.porto@clix.pt).



Autora: Isabel Peixoto



- Becas (Fernanda Ferreira) [ Europe/Lisbon ] 2005/05/10 09:33

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» Ana Ramos ( Ana Ramos) » [ Europe/Lisbon ] 2005/05/12 20:55
Aqui o Curry CAbral ja aceitou os gatos e estão todos operados, operados por uma vet minha amiga.
A CML diz que vai operar mas eutanaziando os fiv e felv. (e... alguem tem de os apanhar etc e sabemos lá qd e como os operam)

Eu ontem mandei operar mais 2 uma hiper gravida e outra com hiper piometra. Tenho cá outra para operar e voltar a pôr em jardim.

Felizmente o meu vet tem sido excepcional.

» chitamota ( Tânia Mota) » [ Europe/Lisbon ] 2005/05/11 01:49
Podem contribuir para a Catus tornando-se sócios/as. A quota é de 20 euros anuais. Sei que 25 euros por gata e 15 por gato numa colónia de 10 ou 20 animais torna-se pesado mas se todos ajudarem será mais fácil. 2 sócios dá direito à castração de um casal de gatos. E é de salientar que estes valores são apenas para custear o material cirurgico visto o trabalho dos membros da Catus ser voluntário.
Quanto às Juntas de Freguesia e outras Instituições Públicas estas são infelizmente as que menos colaboram. Aqui no Porto já tentamos contactar muitas sem sucesso. O Hosp Sto António foi uma pequena grande vitória.
Infelizmente ainda julgam mais fácil e eficaz o abate que a esterilização.

» Ana Ramos ( Ana Ramos) » [ Europe/Lisbon ] 2005/05/10 15:22
AS pesssoas podiam dar ao menos 5 euros ou qq coisa. nem que fossem juntando o dinheiro de uma bica.

Isto não é considerado de utilidade publica. É mais fácil apanhar e eutanasiar.

eu há anos que apanho da rua e opero. Dou as ninhadas e os mansos e opero os outros. Mas muita gente só quer ver a questã oresolvida mas nem um euro dão.

Nã ome importo pel otrabalho de ir, pôr armadilhas eetc trazer, levar a operar, fazer põs operatórios. Acho que os fins justificam todo o trabalho. Pensei que aqui até ia haver mais apoio. Cecilia não pagamos taxas para eles e as Camaras acham mais pratico abater. SE soubessem o trabalho que dá apanhar, fazer pós operatorios. Mas em muitas zonas já se nota uma grande diferença. O meu vet operou hj uma gravida. Bravinha e amaha vai outra com piometra. No fim do mês vão varias ser operadas por amiga minha para terminar colónias de quintais. E depois não ter bebes zarolhos, doentes ou a morrer, gente fula porque são gatos demais, ver as gatas gordas e bonitas e muito mais saudaveis compensa bem biggrin.gif

Felizmente cada vez há mais gente virada para isto. E um dos grandes problemas são os nascidos em casa porque se acha gracinha...

» Papaçordas ( Cecília Freitas) » [ Europe/Lisbon ] 2005/05/10 11:18
Eu acho que, por ser um serviço de utilidade pública, tais custos deveriam ser suportados pela Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.
Então os Hospitais e as Escolas, que se estão a aproveitar dos gatos como exterminadores das colóniaa de ratos, não são Instituições Públicas??
Quando é que se vai deixar de pedir ao contribuinte para contibuir para tudo e mais alguma coisa??Não pagamos já as taxas de saneamento, esgostos, limpeza de ruas e afins?????

» Fada Azul ( Vanessa) » [ Europe/Lisbon ] 2005/05/10 10:45
Ainda assim, quando vemos gatos vadios queremos ajudar todos e 25 p cada fêmea e 15 p cada macho chega no final de esterilizar uma colónia chega a ser um ordenado.. era bom era fazer uma campanha para a ajuda dos gatinhos, pedindo dinheiro para ajudar a assoçiação
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