Estudos anteriores apontavam alterações do clima como causa
 A extinção dos elefantes, que há um milhão de anos existiam nos cinco continentes, deve-se à caça praticada pelo ser humano e não por alterações do clima, concluiu uma equipa de cientistas que publicou os resultados da investigação na revista semanal "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Quando os humanos começaram a migrar para fora do continente africano, caçaram até à extinção elefantes nos cinco continentes, segundo evidências arqueológicas.
Hoje apenas existem elefantes em pequenas regiões da África subsahariana e no Sul da Ásia.
O arqueólogo norte-americano Todd Surovell e os seus colegas estudaram 41 locais arqueológicos nos cinco continentes - datados desde 1,8 milhões de anos até à dez mil anos - que mostraram que humanos e elefantes viveram juntos no mesmo local e na mesma época.
Ao comparar a idade e a localização dos locais com as primeiras migrações humanas, os investigadores descobriram que as interacções entre elefantes e humanos seguiram de perto das vagas sucessivas da expansão da população e depois desapareceram.
"A principal causa da extinção dos elefantes foi a caça. Ao mesmo tempo que os homens colonizavam o planeta, foram diminuindo as populações destes animais", explicou Surovell à edição online do jornal espanhol "El Mundo".
Os elefantes são particularmente sensíveis à caça porque têm um número reduzido de crias e precisam de grandes territórios. Os autores do estudo defendem que as populações de elefantes que conseguiram sobreviver vivem em zonas onde os humanos nunca foram muito numerosos
Notícia retirada do Canal Ecosfera do site do Jornal Público:
http://ecosfera.publico.pt/noticias2003/noticia4070.asp |
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