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Jaulas podem ter os dias contados na Maia

Sansão vai, em breve, viajar para um jardim zoológico na Holanda. O jovem orangotango vive no Zoo da Maia num espaço exíguo. Com a cara encostada ao vidro da jaula, os olhos não perdem a expressão triste, apesar das manifestações de carinho de uma funcionária do zoo. "Ele é um barato, é o meu preferido", diz a tratadora das focas, inactiva até que o espectáculo aquático regresse, em Fevereiro.
Autor: DN-Ursula Zangger

O orangotango representa o paradigma deste zoo. Carlos Teixeira, presidente da Junta de Freguesia da Maia, entidade que gere o espaço temático dedicado à vida selvagem, lembra que o Sansão "veio de um jardim onde se encontrava ainda em piores instalações". Não encontrou as condições ideais, isso é notório, embora, como ressalva o autarca, pelo menos "tem aquecimento". Conscientes de que aquele espaço não é o indicado para o primata, os responsáveis trataram de arranjar uma alternativa. Na passada semana chegou a resposta um zoo dos Países Baixos vai acolher Sansão que poderá ver a sua qualidade de vida melhorar bastante.

Este é um dos caminhos encetados para adaptar o zoo às exigências da nova legislação. Se no momento não é possível aumentar a área do parque, com 3,5 hectares, optou-se por diminuir o número de animais, sobretudo no que diz respeito aos mamíferos. Os próximos a serem contemplados com mais espaço serão os leopardos. Um animal será cedido a outro zoo e as duas jaulas existentes transformadas numa única.

O espaço, considera o presidente da autarquia, é uma questão de sensibilidade, mas não está esquecido. "Temos um acordo verbal com a Câmara da Maia que permitirá triplicar a área". O sonho de Carlos Teixeira é acabar com as jaulas e instalar os animais em ilhas com toda a segurança para os visitantes. Até lá, vão diminuindo o número de efectivos. Em relação aos pumas, jaguares, tigres ou panteras "não há dificuldades" em conseguir interessados. Mas, em outros casos, a estratégia é evitar que procriem, "uma vez que somos contra a eutanásia", afirma o responsável do zoo. Para evitar o crescimento das espécies, separam os animais na altura do cio ou optam pela utilização de anticoncepcionais.

Mas a procriação é também uma mais-valia. Ontem, o urso pardo encontrava-se sozinho. A sua companheira estava na maternidade com o ursinho nascido em Dezembro. Mãe e filho deverão regressar daqui a um mês para deliciar as crianças, principais clientes do Zoo da Maia. Em breve, os visitantes poderão visionar o que se passa na maternidade através de circuito vídeo, reforçando a componente pedagógica do parque temático. Essa necessidade foi, segundo Carlos Teixeira, a principal observação da equipa do Instituto de Conservação da Natureza e da Direcção-Geral de Veterinária, que está a acompanhar o processo de licenciamento do zoo, o qual deverá ser concluído em Abril.


Autora: Paula Ferreira



http://dn.sapo.pt/2005/01/30/sociedade/jaulas_podem_os_dias_contados_maia.html

- Becas (Fernanda Ferreira) [ Europe/Lisbon ] 2005/01/31 11:39

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