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Chimpanzés têm sentido de justiça

Tal como os seres humanos, os chimpanzés têm um sentido de justiça apurado. Esta é uma das conclusões de um estudo agora publicado no jornal «Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences».

Os chimpanzés têm um forte sentido de justiça e a sua reacção a situações de desigualdade varia de acordo com o contexto social e afectivo em que estão inseridos.

Esta descoberta foi feita por uma equipa de primatólogos americanos, do Yerkes National Primate Research Center, em Atlanta, que acaba de publicar um estudo sobre o assunto no jornal «Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences».

Estes investigadores concluíram que, tal como acontece com os seres humanos, os chimpanzés reagem pior a uma situação de injustiça quando esta envolve estranhos, do que quando envolve um elemento da sua família ou alguém que consideram «amigo».

Para chegar a esta conclusão, Sarah Brosnan e Frans de Waal, começaram por colocar os chimpanzés aos pares para ver como é que estes reagiam perante uma situação de desigualdade.

Para isso, «pediram» a cada um dos animais que realizasse uma dada tarefa e depois premiaram-nos de forma diferente. Enquanto que um dos chimpanzés recebeu pedaços de pepino por devolver um plástico que os investigadores lhe tinham dado, o outro (que cumprira a mesma tarefa) foi recompensado com um delicioso cacho de uvas.

Estes investigadores verificaram que, quando o par provinha de uma comunidade formada há oito anos, aquele a quem tinha sido dado a pior recompensa recusava-se a trabalhar.

Pelo contrário, quando esta «equipa» de chimpanzés pertencia a um grupo unido por fortes laços afectivos, e que se conhecia há trinta anos, esta situação era mais facilmente tolerada.

Sarah Brosnan, que esteve envolvida neste estudo, salienta que este é um comportamento muito parecido com o que se verifica nos seres humanos.

«As nossas decisões (perante uma situação de injustiça) tendem a ser muito emocionais e variam consoante as pessoas envolvidas», explicou a investigadora ao News.Telegraph.

«As descobertas que fizemos nos chimpanzés provam que esta variabilidade na resposta é adaptativa e (...) depende do ambiente social», acrescentou.

A mesma equipa descobriu ainda que quando um chimpanzé é tratado de forma injusta, este fica desagradado, mas essa injustiça deixa de o «preocupar» quando ele é o beneficiado.


Antes da publicação deste estudo, estes dois investigadores identificaram um comportamento semelhante noutras espécies de primatas, nomeadamente nos macacos-capuchinhos.

Com estas experiências, os cientistas tentam perceber se o sentido de justiça, que até há pouco tempo se julgava existir apenas em seres humanos, é apreendido culturalmente, ou se é um comportamento que resulta da evolução através da selecção natural, tal como advogava Charles Darwin.

«Esta descoberta indica que o sentido de justiça evoluiu, porque é um comportamento que traz benefícios», conclui Brosnan.




DC, 2005/01/29

em www.ciberia.aeiou.pt


- Filipa Bastos (Filipa Bastos) [ Europe/Lisbon ] 2005/02/04 21:47

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» Adsartha ( Rita Machado) » [ Europe/Lisbon ] 2005/02/07 10:38
Fantástico!!! Não acredito que ainda há gente que pensa e afirma que o Homem é o único animal racional!
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