A BRitanny. foi abandonada com a irmã numa transportadora num sitio escuro ao pé de contendores de lixo. A Irene ouviu e pediu-me ajuda.
eram duas gatas/gatos que tive de separar de imediato pois a amarela e branca quase matava a outra uma gatinha peludinha tigrada e branca. Achei a amarela macho pelo focinho. Nem se podia tocar ou chegar perto atacava mesmo, pelo que com esforço a coloquei na coelheira. Comida e tudo era posto tapando-o com manta pois o gajo atacava a sério. Mas tinha vivido juntos isso via-se.
Levei à vet e a menina baptizada Rute foi operada até porque trazia brinde e depois de uns 4 meses cá foi dada e está bem. A fera foi levada para ser "castrado" pois "vi" o sexo pelo focinho , mexer está quieto... diz-me a vet.. naõ posso castrar (risos) é femea e está gravida... bom foi estrelizada mas porque eu estava a trabalhar ficou 2 dias no clinica.. Até que me ordenaram que lá fosse buscar a fera pois até a comida era posta de longe. :-)
Cheguei a casa e . .coelheira com a ferinha. Ela deveria fazer mais ant e eu tinha as picas mas nem estava para aí virada há muitas que não fazem. Mas fez uma enorme diarreia e eu decidi dar a pica. Agora rio-me mas na altura não juro. Aquilo foi embrulhar em manta, foi dentada, foi rosnar tipo tigre mas ganhei e dei pica (as minhas mãos embora protegidas ficaram um bocadinho estragadas :-) )
Qd fui ver como estava ela depois da luta corpo a corpo... ela estava calma, sossegada, e a "mana" Rute deitada ao lado da coelheira. Nem quis crer. Fiz-lhe festas a pensar sou doida... e ela limitou-se a afastar a minha mão qd demasiado perto. A partir daí foi uma evolução lenta, um criar laços e confiança. A Rute foi dada mas esta naõ estava bem para o ser. Passados 8 meses ela vem para o meu colo e chucha em mim. Mas ainda só a minha vet teve coragem de mexer nela. Já vimos que é negativa agora vai tomar as vacinas . EStá um doce mas tem a personalidade mais felina de todos os que cá tenho. O medo de a dar foi fazer voltar tudo ao inicio e nisso aconselhei-me com uma vet de comportamento animal e ela achou o mesmo.
DE notar que elas estiveram horas fechadas,(as 2 numa transportadora) encharcadas em chichi, cheias de medo, e muita sorte ter-se resolvido o problema da Britanny pois muitos destes problemas comportamentais por maus tratos (que teve de certeza) mais o medo, o abandono são muito dificeis de tratar. O que terão elas sofrido ali fechadas sem saberem o que lhes ia acontecer? Onde estavam? Toda a sua agressividade veio ao de cima e quem as pode deixar de entender?
Aqui a minha menina que estava com ar de sono mas ficou com ar de diabinha.
É muito bonita! Espero que com o tempo, consiga esquecer totalmente o pesadelo que passou.
Não devemos esquecer a coragem necessária para ultrapassar ataques de "feras" (mesmo disfarçadas ). Parabéns pela tua coragem, Ana!
Ia a passar já depois do escurecer, e numa passagem mesmo em frente à minha casa na altrura, ouvi um barulho esquisito vindo dos caixotes do lixo. Fui ver e era uma transportadora 'aos pulos', literalmente. Vi um 'gato' ruivo muito agitado lá dentro. Falei com a Ana e levei-a para casa até lha levar(felizmente não a abri, com o geito especial que eu tenho para agarrar gatos....)Só em casa é que percebi que afinal eram dois bichanos na transportadora e não um. A pobre da outra estava enfiada lá no fundo. Já deviam estar fechadas há séculos ali, coitadas, mas devia ter sido pouco antes que foram postas ao lados dos caixotes, senão já teriam sido vistas antes, até por mim. A ideia que dá é que queriam que elas fossem levadas com o lixo, teriam deixado a transportadora noutro sítio se não fosse assim não?
Uma gata com personalidade. Gostei muito do focinho dela. Só podemos tentar imaginar o que passou, mas acredito que aos poucos vai perceber que és uma humana 5 ** e vales umas lambidelas !!! é dar tempo ao tempo (acho).
é que nas outras está com ar mais doce (tanto qt possivel)mas acho esta foto mais gira. Agora vem cá a tia Raquel e tx quem sabe ela tenha uma foto linda
parabéns pela adopção e paciência!! 
). Parabéns pela tua coragem, Ana!