Pois é, nunca vos falei da Li. Uma gatinha-flor, uma sempre-cria: formiguinha de tão pequena, gazelinha elegante, fogo fátuo, ora a vias ora não.
Musa camoniana, vicissitudes da breve vida e coriza.
Permanentemente eslumbrada com o mundo que era o seu recreio, a descoberta. Hoje uma borboleta, amanhã uma carica, de manhã um fio de linha, à noite um pirilampo.
Será que hoje, Linda Li, persegues o pó das estrelas?
Com permissão da dona, ei-la a Li. Para mim sempre será uma personificação (gatificação?) da primavera.
As coisas belas duram pouco, por isso temos que as apreciar em toda a sua penitude. Mas as suas recordações perduram para sempre.
Deve ser uma das estrelas cadentes que se vêm por vezes no ceu, a brincar com outra estrelina.
Saudações.