DAISY... ATÉ Á ETERNIDADE MEU PEDAÇO DE MIM - 1 semana de ausência
Minha querida Daisy, salvei-te do precepício... e fiquei eu no abismo.
''RELÓGIO D'AREIA''
A ausência de ti,
Fere e dói
Onde se lhe não encontra o nome,
Como uma qualquer tristeza,
Numa metamorfose irreversível.
Mais um quanto do meu ser,
Se vai em cavalo alado,
Disperso já há muito,
Na alma de tudo um pouco.
Preencho essas lacunas,
Em incontáveis interrogações,
Como se a essência
Se vestisse de resposta
E afinal,
Cobre-a o santo sudário
Eternamente intocável,
O relicário de nós, enquanto tal.
Mais um pouco... e tanto,
Em que a dor é senhora imperatriz,
Constante, como a própria verdade.
Nela,
Me encerro e me diluo,
Me refaço e me engrandeço.
Tenho frio...
Falta do teu calor
E já nada me aquece.
Assim,
Minha bela beija-flôr,
Vou rezando a última prece,
Aliás,
A possível para mim,
Sempre e até á mudez:
Volta minha Daisy,
Volta, volta para mim.
Que São Francisquinho a receba numa linda nuvem branca, linda Daisy!
É sempre triste ouvir os amigos do Felinus relatando essas inevitáveis perdas que infelizmente todos iremos passar (como bem disse a Becas)
Mas que vc encontre em outro pendurinha o calor que a Daisy lhe transmitia
Fuçadinhas carinhosas de Simba, Tia Vânea
Linda homenagem!
Expressaste bem no teu poema a dor que muitos dos felinudependentes já passaram, ou que inevitavelkmente um dia dia irão passar..
Sugiro que coloques esta homenagem nos artigos