NA HORA DA DESPEDIDA (e assinalando o Dia dos Animais)
AFINAL... OS CÃES TAMBÉM CHORAM?!
Vi-o neste dia pela primeira vez, ao passar, de bicicleta, junto às grades onde ele estava de guarda (afinal sem vocação para a função).
Começou por me ladrar, rouco...
mas acabou assim, após uma breve conversa de homem para cão, umas assobiadelas, outros preliminarzitos...
e pronto... acabei acariciando a sua testa e ficámos amigos.
É um velho cão que sente falta da companhia e carinho de um dono dedicado e fiel (como ele tão bem sabe ser), que decerto se habituou a ter durante grande parte da sua já longa vida... e que passou a viver solitário, nesta cerca com materiais de construção (mantendo talvez a esperança de não morrer sem aparecer, entretanto, algum amigão e reencontrar o carinho perdido, vivendo feliz os seus últimos dias).
O tempo corria, aproximava-se a noite (e o regresso a casa era longo)... e chegou a hora de ir embora, de me afastar (não sem antes o fotografar)...