Eis o dono do quintal. O Rufinhas deve ter agora 3 anos e viveu quase 2 anos e meio amarrado a uma corrente com 3 metros. Quando ficou comigo parecia raquitico, mas as corridas e a paparoca fizeram dele um cão lindo (como todos). Dá-se lindamente com toda a gente e com outros cães, embora demonstrando que ele é que manda. É um cão adorável.
Infelizmente o querido Rufinhas teve muito pouco tempo para saborear o que a vida tem de melhor. Teve um ano de felicidade, correu, comeu (como adorava), brincou com o novo amigo e teve mimos de muita gente. No dia 22 de fev de 2006, depois de 5 dias de doença, o Rufinhas adormeceu ao sol, desta vez para sempre. Nunca teve nenhum sinal da doença, era um cão forte e saudável, mas as análises que já recebi depois de ter morrido acusaram leishmaniose.
Mas tudo aponta para que não tenha sido a doença, mas a maldade humana a causar a morte do Rufinhas e do Pimpão: depois deles, já vários cães na aldeia morreram envenenados, exactamente com os mesmos sintomas. é que os caçadores, essa espécie de quem eu sempre gostei muito, espalham veneno para que os cães e gatos vadios não lhes comam a caça.
Apenas desejo que possam ter um destino igual aos dos animais que assassinam, porque é disso que se trata.