Localidade: Alhos Vedros
Ocupação: Tradutora
Página WWW: http://www.felinus.org http://www.companhiadosanimais.com
Data nascimento: 1977-03-16
Apresentar-me através da apresentação das minhas "amorinhas"...
Quando a Ana me veio entregar as minhas duas minhaufas... Vocês devem saber bem como é, caso tenham adoptado um minhau pela internet (no meu caso, através deste site).
Quando vi a Kitty e a Kali... Eu só pensei “Tenho que ter cuidado para não as magoar quando lhes pegar...”. Foi isto mesmo que pensei pois elas eram tão pequeninas que até metiam dó. Já as tinha visto, mas somente através das fotos que a Ana (Phalcon) enviava por email. Jamais pensei que elas eram tão pequenas como quando vieram... Que grande susto que apanhei...
Nessa tarde, após ter ido buscá-las, acho que me tornei uma pessoa diferente: era responsável por mais duas vidas. E isso é tão ou mais importante que a nossa própria vida pois nós podemos falar, queixar-nos, ao contrário dos animais que só nos apercebemos dos seus problemas quando realmente nos preocupamos com eles.
Voltando atrás... Quando as vi, apaixonei-me. Foi num Sábado à tardinha e tinha levado um transporte para minhaus pois não sabia como seria. De nada valeu pois o meu rapaz (entenda-se marido), pegou logo numa das minhaufas (na Kali, a tartaruguinha lindona) e a minha Mãezoca (que fez questão de ir também para conhecer as “netas”) pegou na outra (a Kitty, uma linda minhaufa traçada de qualquer “coisa” com siamês).
E eu, coitada, só pensava: “São tão pequeninas... O que vai ser delas??”. Eu estava assustadíssima, só pensava no que faria com dois minhaus tão pequeninos...
Claro que, depois de estarem em casa, logo me apercebi: eu não tinha que recear nada. Elas chegaram, ambientaram-se e logo tomaram conta de tudo. Aquele seria o seu “reino”. Claro que a Kitty sempre se julgou a rainha, logo desde o primeiro dia. Reparei nisso assim que a vi ir direita ao pescoço do meu rapaz e dormir lá durante o tempo todo em que assistimos um filme... Incrível, foi a única coisa que me veio à cabeça... Como é que algo tão pequeno consegue dar tanto a um ser humano?? Senti uma satisfação e alegria tão grandes... Só mesmo sentindo se compreende....
Quanto à Kali... Sempre muito reservada... Apelidamo-la de “Bicho do Mato” (o rapaz da casa diz que ela sai à “mãe”, ou seja, a mim). Nunca nos acompanhou e, quando o fez, sempre se manteve à distância. Ao contrário da Kitty, que se revelou uma grande cusca desde este primeiro dia.
Cada uma delas têm algo de maravilhoso e isso revelou-se neste primeiro dia: a grande paciência para “apanharem” com os meus beijos, seja enquanto comiam, dormiam e até quando iam a correr. Eu sempre as apanhava para beijar... Tadinhas...
Já deu para perceber que vivo para elas e que fui uma grande totó ao pensar que elas não iriam sobreviver com os meus cuidados pois era a primeira vez que tinha minhaus tão pequeninos sob o meu tecto.
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