|
Artigos
» Informação » Notícias
|
CITES quer coordenar esforços com Índia para conservar últimos tigres do país |
Populações ameaçadas por caça furtiva
A CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas de Extinção) contactou hoje o primeiro-ministro indiano para oferecer ajuda na conservação dos últimos tigres do país, gravemente ameaçados por redes organizadas de caçadores furtivos.
O secretário-geral da CITES, Willem Wijnstekers, escreveu ao primeiro-ministro Manmohan Singh onde pediu o agendamento de uma reunião para "acelerar a cooperação entre a CITES e a Índia".
"Mesmo que alguns relatórios alarmantes não sejam de todo rigorosos, não há dúvidas de que a vida selvagem da Índia continua ameaçada por caçadores furtivos e negócios ilegais", disse Wijnstekers.
A CITES denuncia que existe uma estrutura criminosa altamente organizada na origem da destruição de populações de tigres selvagens. "Crimes organizados exigem respostas organizadas. Nós na CITES queremos ser parte da resposta da Índia", declarou o responsável.
O grupo de trabalho da CITES para a conservação dos tigres - que inclui especialistas da China, Índia e Nepal - deverá reunir-se entre 17 e 19 de Maio.
De uma população superior a cem mil no século XIX, as populações asiáticas de tigres caíram para os cinco mil animais actualmente. A Índia alberga cerca de 3500 indivíduos.
Actualmente, a caça ao tigre é ilegal em todo o mundo e o comércio internacional proibido pela CITES. No entanto, continua a destruição do habitat, comércio de animais exóticos e captura de animais para fins medicinais.
Notícia retirada do Canal Ecosfera do site do Jornal Público:
http://ecosfera.publico.pt/noticias2003/noticia4072.asp
|
|
Versão para Impressão Enviar a um amigo |
|