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Mãos mágicas que ajudam no tratamento de canídeos

FISIOTERAPIA

Especialistas habituados a cuidar de pessoas usam técnicas noutros pacientes


Balneoterapia, cura de lama e alternância entre água quente e água fria eram técnicas a que se recorria com frequência, no leste europeu, para sarar certas maleitas dos animais domésticos. Que se saiba, já assim era no século XVII. Espantados? Então preparem-se para o que vem a seguir nos dias de hoje e no nosso país, a fisioterapia em cães e cavalos começa a ser uma prática comum. O mais curioso é que quem faz esses tratamentos são fisioterapeutas de humanos, já que a medicina veterinária não consegue dar respostas nesta área.

Os foros da reumatologia, ortopedia e neurologia são aqueles em que a fisioterapia entra em campo como meio complementar de tratamento. As técnicas são basicamente as mesmas que são usadas com as pessoas, e o papel do fisioterapeuta é o de reabilitar o animal sempre que há fracturas ou outras lesões que impeçam o normal desempenho das funções motoras.

Inês Braga exerce a sua profissão no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (Cascais) desde 1998 e foi por essa altura que iniciou também o tratamento em cães. "A uma pessoa podemos dar uma ordem directa e pedir um movimento, mas a um animal não podemos pedir. É a grande diferença", refere, explicando que é necessária uma boa dose de imaginação para obrigar um paciente de quatro patas a fazer o que ela quer. Normalmente, consegue-o com recurso a brincadeiras.

Ultrapassada a principal barreira, tudo o resto decorre com normalidade. Até porque os ossos, os músculos, os nervos e as veias dos cães não diferem, em natureza ou função, dos do ser humano. Outra vantagem "Os cães percebem perfeitamente que nós estamos a fazer-lhes bem. E ficam quietos, à espera. Os cães não fingem".

Alongamentos, fortalecimento muscular, massagens, exercícios livres e mobilização passiva são apenas algumas das técnicas usadas pela fisioterapeuta, que salienta a necessidade de recomendação e acompanhamento por parte de um médico veterinário. Ou seja, trata-se de um trabalho de equipa.

Inês Braga afirma ter conseguido "resultados muito bons" em cães, em situações que, se fossem em seres humanos, "se calhar levariam muito mais tempo". Isso explica-se pelo facto de o metabolismo dos animais ser muito mais rápido, tal como o poder de cicatrização. Além de que é possível enganá-los. Uma vez, para obrigar uma cadela a pousar no chão determinada pata, colou com fita adesiva umas pedrinhas nas almofadas da pata oposta. Outro exemplo quando precisa de fortalecer as patas dianteiras, faz um "carrinho de mão" com o paciente. A imaginação tem de estar sempre a funcionar.



Autor : Isabel Peixoto

Fonte: Jornal de Notícias, 28 de Dezembro de 2004



- Becas (Fernanda Ferreira) [ Europe/Lisbon ] 2004/12/29 09:25

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» nany ( ana maria da costa esteves) » [ Europe/Lisbon ] 2005/01/03 22:34
Quem achar que precisa da Inês Braga ....
eu tenho o contacto telefónico...

» ZicaCabral ( Zica CAldeira Cabral) » [ Europe/Lisbon ] 2004/12/30 17:12
que fantastico, até que enfim que os animais são considerados dignos de receber esse tipo de tratamento por parte dos tecnicos.
Parabéns a quem se lembrou e o praticar

» netinho ( Sílvia Neto) » [ Europe/Lisbon ] 2004/12/29 09:39
Espetáculo!!! Da sempre jeito saber estas coisas. smile.gif
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