A Comissão Europeia sustenta ter avaliado os impactos da proibição e concluído que "o desenvolvimento de cosméticos não justifica os ensaios em animais".
Bruxelas adianta ainda que "as tentativas para encontrar métodos alternativos prosseguirão, uma vez que a substituição integral dos ensaios em animais por métodos alternativos ainda não é possível".
A União Europeia contribuiu com cerca de de 238 milhões de euros entre 2007 e 2011 para esse tipo de investigação.
A proibição de ensaios em animais de cosméticos vigora desde 2004, a que se seguiu, em 2009, os testes de produtos cosméticos e a comercialização na União de produtos cosméticos contendo ingredientes que tenham sido ensaiados em animais.
Para os efeitos mais complexos na saúde humana (toxicidade de dose repetida, incluindo sensibilização cutânea e carcinogenicidade, toxicidade reprodutiva e toxicocinética) a data-limite para a proibição de comercialização foi prorrogada até hoje.
"A entrada em vigor hoje da proibição total de comercialização constitui um sinal importante do valor que a Europa atribui ao bem-estar dos animais", disse o comissário europeu pela política da Saúde e dos Consumidores, Tonio Borg.
O comissário acrescentou ainda que Bruxelas "está empenhada em continuar a apoiar o desenvolvimento de métodos alternativos e a dialogar com os países terceiros para que sigam a nossa abordagem europeia".
SIC Notícias, 11 de Marçode 2013
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