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Morte de cão revolta Barreiro |
Revoltados, cerca de meia centena de manifestantes concentraram-se ontem no Barreiro, em frente à casa da mulher que acusam de ter matado um cão, de forma macabra. "O ‘Amarelinho’ foi espancado, queimado e enforcado numa árvore, tendo-lhe mais tarde sido arrancado os olhos", disse Alfredo Rodrigues, dono do cão. O animal costumava pernoitar numa barraca à porta da sogra de Alfredo, Amélia Gomes, no largo Nossa Senhora do Rosário.
A brutalidade usada para matar o cão chocou a população, que pretende que as autoridades tomem medidas, para evitar que a suspeita cometa novos actos macabros sobre os animais. Alfredo Rodrigues defende que a autora do crime foi uma vizinha, que já disparou na porta de entrada da sogra e de uma outra vizinha, Sílvia Cruz.
O cão desapareceu no dia 3 de Janeiro e foi encontrado morto num terreno ermo, quinze dias depois. O dono apresentou queixa na PSP e no Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR. Contudo, Alfredo Rodrigues diz que "as autoridades ainda não encontraram provas suficientes para incriminar alguém".
Enquanto durou o protesto, a mulher acusada pelos vizinhos não estava em casa.
Fonte: Correio da Manhã
Autor: Reprodução | | Dezenas de pessoas decidiram participar na manifestação, chocadas com morte macabra do animal |
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