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Zoos portugueses com deficiências no tratamento dos animais |
A «Born Free» avaliou mais de 200 zoos e afirma que foi «a mais extensiva investigação» que concluiu que nenhum cumpre todos os requisitos legais impostos.
Daniel Turner, responsável pela associação que defende a melhoria de vida dos animais que vivem em cativeiro na Europa, confirma ainda que «os animais estão a ser mantidos em condições abaixo do esperado e que não correspondem às suas necessidades básicas e específicas».
O responsável pela associação disse que «os organismos de controlo responsáveis pela emissão de licenças e pela fiscalização parecem não conhecer as questões e não ter treino para interpretar e aplicar a lei».
Condição que se verifica também deficiente é ao nível dos veterinários «de quem se espera que identifiquem o mau estar dos animais e que trabalhem com os zoos para melhorar as condições e que parecem não ter grande conhecimento ou experiência», diz Daniel Turner.
Embora os relatórios referentes aos oito jardins zoológicos portugueses só sejam conhecidos dentro de um mês, o responsável do projecto garante que também carecem dos mesmos problemas que os restantes.
Os relatórios que já foram conhecidos são os da Bulgária, Chipre, Grécia, Irlanda e Roménia. Daniel Turner refere que os países já «apresentaram um plano de acção de dois anos para tentar resolver os problemas».
O projecto da «Born Free» começou por analisar a legislação de cada países e depois enviou pessoas para observarem as condições dos jardins zoológicos.
Nesta avaliação foram incluídos também parques safari, aquários, aviários ou viveiros de animais terrestres.
Fonte: Diario Digital
Autor: Reprodução | |
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