Parabéns, acabou de adoptar um novo companheiro para a sua vida. E agora ? É o seu primeiro animal e está a tentar informar-se sobre o assunto.
Saiba quais os 8 erros principais cometidos pelos donos de gatos na partilha de uma nova vida com o seu companheiro felino.
1 - Adoptar sem pensar a longo prazo
Quando adquirimos uma nova peça de roupa temos sempre a possibilidade de a devolver à loja se comprovarmos que não gostamos assim tanto dela ou que não nos fica como pensámos no momento da compra.
Porém, adoptar um ser que vive e sente, como um gato, é uma questão totalmente diferente. Esta decisão vai ser por toda a vida (a sua ou a dele) e deverá ser considerada seriamente antes de ser levada a cabo.
São seres vivos, que requerem certos cuidados e que tomem conta deles, é um ser que sente e não um objecto a ser tratado a nosso belo gosto.
2 – Não esterilizar
Autor: desconhecido | |
É sabido que o instinto de reprodução faz com que os gatos machos e fêmeas “inteiros” procurem saídas ao exterior em busca de aventuras amorosas.
Estas saídas podem tornar-se um verdadeiro perigo, entre de se perderem e não conseguirem voltar para casa até poderem ser atropelados por um carro ou até perseguidos por um cão. Outro problema é termos de fazer face a um aumento do número de gatinhos por casa, dado que é o resultado mais certo destas escapadas por parte das fêmeas.
E se tenciona que o seu gato seja um gato de interior também poderá debater-se mais cedo ou mais tarde com marcação do seu território, nos machos, e miados frequentes e bem audíveis, nas fêmeas.
Estes problemas podem ser evitados mediante algo tão simples como a esterilização. Para uma melhor informação leia este artigo já publicado no Felinus.
3 – Não recorrer ao veterinário
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Da mesma forma que os gatos podem recuperar-se rapidamente de maleitas sem importância, igualmente podem morrer quando damos por uma urgência e o animal não é levado ao veterinário.
Assim, se o seu gato se encontrar doente ou ferido não pense duas vezes e leve-o ao veterinário. Pense bem antes de adoptar um animal que poderá ver-se frente a frente com despesas veterinárias repentinas e se tem condições para tal.
O gato é um ser vivo e durante a sua vida, que se quer longa, é muito provável que tenha de recorrer ao veterinário, por isso tenha em conta este tipo de despesas.
4 – Cuidados na alimentação
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Esteja certo que ao comprar comida barata e sem qualidade ao seu gato poderá gastar futuramente muito mais em cuidados veterinários. Os gatos são animais carnívoros e necessitam de grandes quantidades de proteína animal e uma comida mais económica utiliza maioritariamente cereais, em especial trigo, que é uma fonte de proteínas muito mais barata. Informe-se sobre o assunto e procure comprar ao seu gato a melhor marca que lhe seja possível. Irá descobrir vantagens neste tipo de alimentação como por exemplo que o seu gato coma menos quantidade desta comida de boa qualidade e melhore até a sua pelagem e aspecto .
5 – Permitir saídas ao exterior ao seu gato
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Muitas pessoas pensam que o gato, como felino que é, merece uma vida em liberdade, ar fresco, luz do sol. Porém o gato, sem qualquer problema, pode ter uma vida, dentro de um apartamento, perfeitamente saudável e feliz. A vida no exterior (ou o acesso ao exterior) pode revelar-se com muitos perigos que não se dariam se o gato se mantivesse sempre dentro de casa. Assegure-se do melhor para o seu gato e proteja-o dos perigos que existem numa vida no exterior.
6 – Negligência na limpeza da liteira
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Os gatos usam a liteira (caixa de areia) sem problemas desde que esteja minimamente limpa e cuidada. O descuidado com a limpeza da liteira poderá trazer-lhe situações desagradáveis como fazer as suas necessidades fora dela ou em qualquer outro recanto da sua casa.
Se o seu gato começar a fazer as necessidades fora da liteira, apesar desta ser regularmente limpa, deverá levar o animal ao veterinário pois poderá tratar-se de algum problema de saúde como por exemplo problemas no tracto urinário.
Autor: desconhecido | |
7 – Considerar que um gato é sua propriedade
Uma boa parte dos donos de gatos consideram o gato não como uma mascote mas sim como mais um membro da própria família. Ainda que legalmente os gatos sejam considerados como “propriedade”, as semelhanças terminam aqui.
Irá descobrir que não se consegue possuir um gato, da mesma maneira que não se consegue possuir um ser humano.
Se não tem muita convivência com este animal vai descobrir rapidamente como o gato não se deixa ser possuído. De facto muitos donos de gatos comentam na brincadeira que são eles os possuídos pelos seus gatos.
Autor: desconhecido | |
8 – Não permitir ao seu gato ser um gato
Um gato não é uma criança nem tão pouco um cão. São criaturas únicas, com personalidade própria, e muitas vezes acabamos sentindo-nos frustrados por não compreender as suas necessidades.
Os gatos, por instinto, sobem a alturas, cravam as unhas onde lhes apetece, mas não o fazem para nos aborrecer ou desobedecerem. Informe-se bem sobre as necessidades e hábitos do gato para melhor saber como lidar com este animal.
A nossa responsabilidade consiste em manter os seus instintos e as nossas necessidades numa feliz convivência e harmonia.
Fonte: “Top mistakes by new cat owners” de Franny Syusy em
http://cats.about.com/ |