É com este prefácio que aqui transcrevo que começa a fábula do Gato Malhado e da Andorinha Sinhã:
“A história de amor do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá, eu a escrevi em 1948, em Paris, onde então residia com minha mulher e meu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade: presente de aniversário; para que um dia ele a lesse. Colocado junto aos pertences da criança, o texto se perdeu e somente em 1976, João, bulindo em velhos guardados, o reencontrou, dele tomando finalmente conhecido. (...)”.
Jorge Amado
Como se depreende do prefácio, este é um livro que foi escrito para uma criança, por isso é pequenino com uma escrita simples, uma história comovente, indicada para todas as idades, em que cada um de nós fará a sua leitura, e de alguma forma irá identificar aquela história ou aquelas personagens com alguns episódios da nossa vida.
Esta fábula é narrada pela "Manha" ao "Tempo", e conta a história do Gato Malhado, feio e antipático e da qual ninguém se aproximava. Em contrapartida, a Andorinha era risonha, alegre, jovem, desejada por muitos.
Até que um dia, a Andorinha, ao contrário de todos os outros animais do parque, que fugiam deste gato, começa a meter conversa com ele, e assim surge uma relação muito especial e comovente entre estas duas personagens tão diferentes.
Esta é só uma pequena parte da história, como calculam não vou revelar aqui o fim, para não vos tirar a curiosidade de lerem este livro.
|