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Meus Cães e Meus Amigos


Autoria: Carlos Vieira da Silva

Editora: Guerra & Paz Editores

ISBN: 978-989-8014-14-6


Tão divertido quanto comovente, este livro fala de cães reais e de cães com que sempre sonhámos. Desvairados rafeiros de Lisboa, fox-terriers que parecem vindos do espaço, a Lady que era uma senhora na cama, e mesmo, acreditem, um buldogue francês que conquistara a patente de major no exército, são estes os heróis de Meus Cães e Meus Amigos, um livro imperdível.

Leais e solidários, sejam terriers hiperactivos como o Xanoto, cockers imprevisíveis como o Brown, serra-d'aires pacholas como o Zurco (salvo no corredor da morte), pointers cruzadas como a Boneca, a Zázá e a inesquecível Saly (uma cadela para a vida), serras-da-estrela bonzões como o Béu e o Milão, cabíris angolanos sem nome nem raça reconhecida, buldogues de mau feitio como a Julie, boxers tarados como o Bonie do eixo do mal, vira-latas atrevidos como o Golias, o Piruças, o Mijinhas, os Pastilhas I e II e o maléfico Tarzan, grand danois brasonadas como a Lady e a Xara, pastores-alemães campeões mundiais de afeição e companheirismo como o Brutus e a inesquecível Kerrie - todos eles nos fazem chegar à mesma conclusão: quanto mais conhecemos os nossos cães mais gostamos dos nossos amigos.


EXCERTOS

Fosse como fosse, era um terrier obcecado por caça e por tudo quanto mexesse à sua frente - ratos e ratazanas, bolas de borracha, calções de rapazes pequenos, gatos de todas as cores e tamanhos, carros e carretas, pessoas em passo de corrida, um pano agitado no ar, o que calhasse. Por isso é que, cachorro ainda, tinha ficado sem um testículo, depois de atropelado por uma das viaturas que invariavelmente perseguia até ao fim da rua investindo contra jantes e pneus, como foi o caso da que lhe passou por cima nessa tarde.

"Xanoto, o fox-terrier talvez vindo do espaço"

... tudo e mais alguma coisa do recheio da valise, agora de fecho rebentado... de onde acaba por sair o tal Golias, acagaçado até dizer chega, ainda por cima a sacudir a perninha, vai-se a ver e mijou-se de medo, devia mas era chamar-se Mijinhas, o sacrista do rafeiro.

"Golias ou Mijinhas, Piruças, Rebuçados e Pastilhas, os muitos e desvairados rafeiros de Lisboa"

Então, sem espalhafatos nem cenas de fazer chorar as pedras da calçada, o jovem e o cão afagaram-se da maneira natural a que estavam habituados e saíram os dois dali como de um pesadelo, o animal olhando ainda os colegas que ficavam, os outros talvez um pouco mais alegres porque ao menos um deles encontrara aquilo por que todos ansiavam.

"Zurco, um serra-d'aires no corredor da morte"





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- Filipa Bastos (Filipa Bastos) [ Europe/Lisbon ] 2007/02/22 22:28

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