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"Os meus gatinhos felizes"
[ Europe/Lisbon ] 2006/02/25 22:02 "Amélia (Dos Olhos Doces)"
Quando me envolvi no "mundo dos animais", conheci muita gente.. mesmo muita e quando depois tive que fazer uma "triagem"... tive o orgulho de constactar que estava inserida e tinha sido aceite no lugar que sempre tinha procurado onde não era ridiculo amar um animal como elemento da nossa família, falar dele como se de um filho, preocuparmo-nos com ele sem sermos considerados tolos.
Maioritariamente "fiquei" fan de quase todas as pessoas que conheci no ínicio e tenho o previlégio de ser amiga de muitas. Estas, são pessoa altruístas que ajudam por amor e dão sem pedir nada em troca. Têm as suas família, as suas casas, os seus empregos, os seus animais e no meio de tudo isto ainda encontram tempo para ajudar as associações e retirarem das ruas (á sua custa) animais em risco.
Mas posso dizer que quem me "envolveu" neste "mundo" foi a Kelly (Raquel Mendes) e a Eli (Atlantic) que me convidaram a participar numa campanha de adopções, onde eu não queria ír... (porque não posso estar perto de animais sem dono... levo-os para casa) e... foi aí que vi pela primeira vez a Amélia...
A Amélia tinha sido recolhida magra, escanzelada e assustada por uma rapariga que a entregou á irmã da Tchinho.
A Amélia foi o único animal que não foi adoptado na campanha de adopções por ser preta.
A Amélia ficou-me logo no meu coração assim que a vi.
No fim do dia perante as lágrimas de tristeza da irmã da Tchinho levaram-na de volta sem familia... e no fim do dia fui para casa a pensar nela.
No dia seguinte abriram aqui, no felinus, um tópico "A Gata que não foi adoptada na campanha" e eu comecei a querer dar a volta ao meu marido para a adoptarmos mas sem sucesso. Finalmente apareceu uma pessoa para a adoptar... conversou, falou, entusiasmou-se, foi vê-la... "reservou-a" e no dia seguinte colocou uma mensagem no Felinus a dizer que "não poderia adoptar a Amélia porque marido tinha levado outro gatinho para casa"... no dia seguinte contra ventos e marés fui buscar a Amélia... Foi no dia 13 de Agosto 2005.
Hoje, a Amélia, faz parte da nossa família... Incrivelmente, não me adoptou a mim mas sim ao meu marido de quem é incondicional fan, deita-se-lhe no colo, ronrona-lhe se ele está na cama deita-se em cima dele... e ele, que inicialmente não a queria diz sempre: "E eu que não dava nada por ti... és um agradável surpresa..."
O facto real é que a nossa Rainha D. Amélia dos Olhos Doces quando acabou a campanha já tinha família...
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[ Europe/Lisbon ] 2005/06/05 23:44 "Matilde, a cadela que ninguém queria…"
Esta história é verídica e aconteceu no gélido Inverno de 2003.
Todas as manhãs saio de casa por volta da 7H30, (tem que ser vou enfrentar IC19 para Lisboa…). No inicio do Mês de Dezembro de 2003 reparei pela primeira na cadela, bela esguia, tonalidade dourada focinho comprido, fazia lembrar um galgo mas um pouco mais robusta. Ia atrás de um grupo de crianças (a escola primária fica mesmo em frente ao meu prédio) e as crianças brincavam com ela.
Nos dias a seguir vi-a sempre atrás das crianças. Á tarde nunca a via e supus que fosse de alguém que de manhã a soltava para acompanhar a criança á escola, comecei a “meter-me” com ela, fazia-lhe uma carícia, falava-lhe e ela vinha até mim abanicando a cauda mostrando a língua.
Porem vieram as férias do Natal das crianças e a escola fechou.
E Naquela gélida e chuvosa manhã em particular a cadela estava deitada na entrada do meu prédio a tiritar de frio. Fumegava da boca e estava encharcada. Eu e o meu marido íamos a sair para o emprego e doeu-nos o coração. Subimos a escada e fomos buscar a “toalha dos gatos", limpámo-la e demos-lhe comida. Foram restos, porque nós não temos cães e era única coisa que lhe podíamos dar.
Ela coitada estava esfomeadas comeu tudo. Depois tivemos que sair… Não podíamos deixá-la em casa porque temos gatos, mas deixámo-la dentro da portaria do nosso prédio de acesso à escada, ela ficou a olhar para nós com um olhar entre a ansiedade e a tristeza. Aquele dia estava particularmente frio e chuvoso.
À noite quando chegámos, já trazíamos comida de cão e champoo para as pulgas. Mas a cadela não estava no prédio, saímos para a rua, fomos á escola, nada… Pensámos o que sempre pensámos até então, que era: tinha um dono, que a tratava muito mal e que a soltava de manhã…
Nos dias seguintes não a vimos mais e esquecemos…
Por norma em Janeiro, acontecem as reuniões de condomínio, para mudança de administração etc. e no meio do debate, o meu vizinho do 6º Andar (Enfermeiro de Profissão) queixa-se de que “alguém muito estúpido” tinha abandonado uma cadela dentro do nosso prédio… Eu não abri a boca… fiquei imóvel... o meu coração batia descompassado!!! E de seguida ele disse que não sabia como é que alguém tinha tido a coragem de ter abandonado aquele ser tão fantástico, dócil e maravilhoso!!! Eu abri a boca toda, quando ele disse que a tinha com ele… ELE TINHA FICADO COM ELA!!!!
Pois a história foi a seguinte: Depois de a termos secado e alimentado ela afastou-se o mais possível da porta da rua, ou seja foi para o 6º Andar e deitou-se no tapete do meu vizinho que é enfermeiro e trabalha por turnos. Ele ouviu barulho na porta e veio ver o que era, e parece que foi amor á primeira olhadela…
Matilde foi o nome que o "novo pai" lhe deu e deu-lhe também um colete, uma trela, e uma mãe (que gosta tanto dela como dono - é que ele casou no ano passado e a Matilde foi ao casamento). Passeiam-na pela mata aqui ao lado. E quando os encontro na escada ou no elevador, a Matilde tem sempre um abanicar de cauda e uma lambidela muito especial para nós… O meu vizinho diz que “nem a toda a gente ela faz isso”… Porque será???? O meu vizinho nem imagina que o “alguém muito estúpido” fui eu, que não abandonei, abriguei-a, e com isso os fiz conhecerem-se e serem felizes. Mas acho que o “timing” para lhe contar esta história já passou e este segredo está seguro entre nós e a Matilde…
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[ Europe/Lisbon ] 2005/05/30 21:48 "Os Meus gatos felizes parte II"
Bem a chegada do Gugu d'Arcangel foi mais planeada... Foi graças a este plano que descobri o "Felinus"...
O Bruno sempre foi um gato muito meu amigo... Tal deve-se ao facto de quando o LC o ter encontrado na Av de Ceuta ainda não sermos casados e eu viver sózinha. Aí, viviamos os dois, no conforto de nosso lar... Quando casámos, não foi que o Bruno não aceitasse o LC, mas de facto nunca foi de se deixar agarrar ou acariciar por ele (é mesmo ingrato). Aí, o LC sentia-se um bocado triste.
No dia 1 de Abril de 2004, em conjunto com umas amigas minhas decidimos fazer uma "mentirinha parva" (na altura não me apercebi da parvoice) a minha colega disse-lhe ao telefone que eu não o podia atender porque andava a tentar apanhar uma "bruninha bébé" e qual não foi o meu espanto quando 2 minutos depois ele me ligou todo entusiasmado a perguntar se a tinha apanhado... Quando lhe disse que era a brincar, ele ficou totlamente desiludido... Foi então que resolvi oferecer-lhe um "bruninho" no aniversário, em Maio... Bem fui para a Internet, colocar anuncios.
Fui contactada pela "Cupido entre os humanos e os animais" a dar-me o enderesso da "Felinus" coloquei o anuncio e a D. Helena (dona da mamã do Hugo) telefonou-me a dizer que tinha o meu gatinho azul... mas para isso tinha que lhe provar que seria uma boa "mãe"...
Assim que o vi, numa jaulinha com os mainhos e a mamã de olhar muito meigo, fiquei logo derretida... quando lhe peguei, ronronou-me logo... e foi amor á primeira vista...
Bem, quanto á reacção do LC? Naquele dia eu cheguei a casa primeiro (fiz de propósito) e preparei logo um cestinho muito fofinho e ele ficou lá muito quietinho (estava assustadinho) deitadinho. E quando o LC chegou, eu disse-lhe que tinha uma surpresa. Quando lhe mostrei o Hugo, ele destou a rir histérico para o gatinho a chamá-lo "clone de Bruno", foi lindo... Até hoje são inseparáveis... O LC conseguiu o "amigo" que não tinha no Bruno. O Gugu dorme no colo dele (até bebe água do copo dele)...
Foi uma grande prenda...
E pronto esta é a história dos meus bébés...
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[ Europe/Lisbon ] 2005/05/27 21:26 "Os meus gatinhos felizes... Bruno!"
Olá O meu nome é Emília (Liah para os amigos) e tenho PAIXÃO por gatos. Por isso tenho 2, vivo num apartamento e não convem nada, mas por mim tinha mais...
Tenho o Bruno: Ele foi encontrado, já adulto, na beira de uma estrada (Av. De Ceuta, Acesso á Ponte 25 de Abril) pelo meu marido LC, que ficou aflito com a prespectiva de em poucas horas ele ser assassinado ali... E trouxe-o dentro de uma mochila. Vinha assustado, sujo, esfomeado e ferido. Assim que abri a porta da rua ao LC, apaixonei-me logo pelo Bruno. A mim nada me interessou que ele fosse um gato de raça ou não... se não fossse amava-o na mesma... mas é um crossbreader de chartreaux.
De seguida inscrevi-me num site francês, parecido com o "Felinus", e lá descobri que os gatos chartreaux são considerados os gatos nacionais franceses e que a pessoa que deu a conhecer esta raça foi um monge por cuincidencia chamado S. Bruno Marie de Chartreaux. E foi assim que a piada do nome começou...
Do Gugu d'Arcangel falarei depois...
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Autor: Liah (Sir Tivoli de Cintra )
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